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Teste o microfone quem chegar


Batalha da Estação de Francisco Morato ganha destaque por originalidade ao promover atrações especiais no encontro de várias linguagens da cultura de rua


Há oito meses foi lançado o primeiro desafio na Praça Juvenal Harttman, em frente a estação CPTM de Francisco Morato. Em dado momento o DJ soltou a base e o primeiro MC começou a rimar. Passado um curto espaço de tempo, o apresentador pediu para parar, dando a vez ao adversário. Com os dois a postos, a platéia foi a defesa de quem achava ser o melhor da noite por direito.


É como aquela rima de Marcello Gugu do álbum Gil Scott Heron: “ao invés da discussão de quem é mais rua e quem é mais pop porque a gente não discute o futuro do hip hop?”. Por isto, a história não terminou ali. Seguiu o trajeto, entre trancos e barrancos, e este mês chega a sua sétima edição.


A Batalha da Estação de Francisco Morato conquistou seu espaço e, mais do que isto, o respeito. A iniciativa une pessoas de todas as idade, sobretudo os jovens, assim como os coletivos da região de Francisco Morato e região e atraí, a cada edição, um número maior de expectadores e apoiadores.


É o Hip Hop em sua originalidade, expressado por meio da rima, da dança, da arte e informação. Além de seguir a premissa de difundir o conhecimento e incentivar a continuidade da cultura. Nesta 7ª edição, destaca o graffiti no Especial Desafio Spray, o qual colocará os grafiteiro Guetus vs Menos 1 para duelarem artisticamente. As regras serão lançadas pela organização e a platéia se encarregará em escolher o campeão da noite, aliás, é o público o único juiz do evento, assim como em todas as disputas lançadas. Também terá discotecagem dos DJ’s Clevinho e MF, racha de b-boy e b-girls, apresentações dos MC’s residentes Mamuti 011 e Luiz Preto e show de Dragões de Komodo fazem parte da programação.


A iniciativa ocorre todas as últimas sextas-feira de cada mês, às 19h, na Praça Juvenal Harttman, s/n, em frente a Estação CPTM Francisco Morato. Para participar batalhando é necessário chegar com antecedência e fornecer os dados pessoais aos organizadores.


O evento é gratuito e aberto a todas as idades e já no seu slogam convida: “teste o microfone quem chegar”.


PUBLICADO EM PORTAL RAP NACIONAL | 2015

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Tamires Santana

Tamires Santana é um ser vivo, dotado de inteligência e conhecimento (até que se prove o contrário). É pai, mãe e espírito - nem um pouco santo. Estuda, trabalha, busca, anda — principalmente de trem e bicicleta. Chegou a conclusão de que quanto mais se busca, menos se sabe. Gosta de falar sobre arte, cultura, cultura popular, política, economia solidária, design, religião, índio, folclore brasileiro, samba, carnaval, literatura infantil, ciência, criança,
desenho animado, cinema, plantas, minhocas, compostagem e um montão de outras coisa. É adepta da
filosofia de vida "é pra frente que se anda".

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