Passa a bola

Foto: Raquel Freitas
A LDBR - Liga Desportiva Brasileira, sediada em Caieiras, vêm mudando o cenário do esporte amador. Jogadores saem do anonimato e os jogos são eventos. “Já fomos atleta. Os campeonatos não valorizam as equipes, e nem buscam algo para mudar. A LDBR faz um evento com espetáculo de dança, música e premiações às equipes”, afirma Wellington Oliveira, 28, presidente da Liga.
Para Reginaldo Teixeira, 31, também presidente da Liga, “a ideia é fazer com que o jogador se sinta um atleta. Por mais que ele seja pai de família, trabalhe de segunda a sexta e não treine, quando pisa na quadra, se sente um profissional. A LDBR o valoriza com fogos de artifícios, filmagens e entrevistas”.
Fundada em 2014, a Liga promove os campeonatos Liga Regional e Baixada Santista (anual), 7 Metros (semestral) e, a partir do segundo semestre deste ano, o Topball (semestral). “Atuamos em cidades de São Paulo e Capital, Baixada Santista e estamos ampliando para Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro, buscando novas regiões para poder inovar”, conta Welligton.
A ideia é ter em todas as regiões um representante filiado promovendo as competições. A Liga cuida da parte administrativa e auxilia o representante na organização do campeonato. O objetivo é ampliar as ações para todo o Brasil e em modalidades como o handebol, futsal, basquete e vôlei. Este ano, de três campeonatos, no segundo semestre, quinze serão realizados, todos ao mesmo tempo.
Neste domingo (10/07), o Ginásio do Bolão, em Jundiaí, recebeu as finais do Torneio 7 Metros Masculino de Handebol. Na categoria masculina e feminina, Franco da Rocha sagrou-se campeão. Na abertura do evento a Cia. de Dança Suad, coreografada por Val Silva e composto por alunas do Centro Cultural de Caieiras, abriu o torneio com apresentações de dança do ventre. “Agradeço e parabenizo a Liga pela oportunidade em participar de um evento importante para a região; evento onde se valoriza esporte e cultura. Agradeço também ao Fabrício Calandrini pelo apoio”, afirma Val.
“Esperamos ajudar com a competição incentivar o interesse e procura de novos atletas. Para o lado social, o esporte é algo que aposto. Tive esta experiência e acredito que quanto mais gente praticar esporte, mais a cidade ficará melhor”, conclui Reginaldo.
PUBLICADO EM PRIMEIRA IMPRESSÃO EDIÇÃO 300 ANO IV