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Desperdício de água e energia, como mudar hábitos?


O Sistema Cantareira apresentou pior situação dos últimos 10 anos e a preocupação, mais uma vez, chama a população para uma maior consciência no consumo de água e energia


“Que sol lindo, onde desliga?”, frase esta repetidamente compartilhada na rede social Facebook e que retrata um pouco do calor e ar seco gerado nos últimos meses. Esta realidade, vivida por grande parte das cidades do Estado de São Paulo ultimamente anda de mãos dadas a uma estiagem histórica no Sistema Cantareira e a esperança de dias de chuva.


Não por menos, o Sistema Cantareira é o maior da região metropolitana da capital e abastece cerca de oito milhões de habitantes. Para se ter noção, 21,7% é a porcentagem da atual capacidade nos reservatórios de água e, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a situação é a pior dos últimos 10 anos. O caso se agravou desde dezembro do ano passado, quando choveu só 83 milímetros, segundo Instituto Nacional de Meteorologia, o menor índice nos últimos 84 anos. Seria a chegada da necessidade de um racionamento de água nas cidades?


A Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp) segurou a medida, porém, anunciou um programa de descontos na tarifa para quem economizar água. A campanha concede descontos de 30% se a conta dos consumidores da Cantareira apresentarem economia de 20% no consumo médio dos últimos 12 meses (entre fevereiro de 2013 e janeiro deste ano), sendo que o desconto virá na fatura seguinte, segundo reportagem dada a Revista Valor Econômico.


A falta de chuvas é motivo primordial para a possibilidade uma das principais saídas para a economia de água e energia: o racionamento, já que o desperdício sempre está atrelado aos principais problemas das concessionárias. A biológa Tatiani Cristina Marques, 32, mestre em Saúde Pública pela USP, afirma que soluções simples ajudam a preservar tanto o ambiente quanto o bolso. Segundo a especialista “muitas atitudes podem ser tomadas no cotidiano, algumas representam até uma questão de educação e bom senso. Tudo muito fácil de seguir, é preciso somente vontade de mudar os hábitos”.


Levando em consideração o grande impacto causado na falta de água no dia a dia, algumas medidas fáceis, como não deixar a mangueira aberta enquanto conversa com o vizinho, ajuda a contribuir e não devem ser seguidos a risca apenas em casos de estiagem ou risco de racionamento.


Bom sendo e economia são as palavras chaves

  1. Neste calor: chave do chuveiro no modo “verão”;

  2. No banho, enquanto se ensaboa, feche a torneira; no frio chega a ser uma tortura, mas também é necessário. Também tome banhos mais rápidos;

  3. Não use o chuveiro elétrico em horários de pico (das 18h às 21h), pois é um dos aparelhos que mais consomem energia;

  4. Procure colocar um balde na área do banho. A água pode ser aproveitada na descarga;

  5. Feche a torneira da pia enquanto escova o dente ou ensaboa a louça. Em caso de lavagem de carros ou quintal, não deixe a mangueira aberta enquanto realiza outra tarefa (ex.: conversar com o vizinho). Além disto, o ideal é o uso de baldes ao invés da mangueira.

  6. Ao lavar as roupas, aproveite a água de enxague para lavar o quintal;

  7. Durante a noite, não deixe aparelhos como celulares, TV, notebook e computador ligados na tomada. Assim como deixar os equipamentos em stand-by (modo de espera).

  8. Abomine o uso de benjamim, o uso pode ser substituído por extensores de tomadas, principalmente os que acompanham o sistema “on/off” (liga/desliga) e que possuem fusíveis, evitando a queima dos aparelhos e facilitando o desligamento;

  9. Aproveite mais a luz do dia, evite acender a luz durante o dia e, sobretudo, apague as lâmpadas dos ambientes desocupados;

  10. Lâmpadas fluorescentes são mais eficientes que lâmpadas comuns;

Estas e outras dicas são encontradas no site do Procel - Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica.




PUBLICADO EM REVISTA CONDOMÍNIOS | 2014




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Tamires Santana

Tamires Santana é um ser vivo, dotado de inteligência e conhecimento (até que se prove o contrário). É pai, mãe e espírito - nem um pouco santo. Estuda, trabalha, busca, anda — principalmente de trem e bicicleta. Chegou a conclusão de que quanto mais se busca, menos se sabe. Gosta de falar sobre arte, cultura, cultura popular, política, economia solidária, design, religião, índio, folclore brasileiro, samba, carnaval, literatura infantil, ciência, criança,
desenho animado, cinema, plantas, minhocas, compostagem e um montão de outras coisa. É adepta da
filosofia de vida "é pra frente que se anda".

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